segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Como você lida com seus medos???


Cada um tem um monstrinho para enfrentar. Talvez seja um vício, um medo, uma rejeição, qualquer coisa que gere o sentimento de querer fugir o mais rápido possível da situação. Existem aqueles que, para se defenderem, utilizam do ataque/agressividade (sabe aquela pessoa que se for colocada só um pouquinho contra a parede já vai cuspindo fogo e não admite de forma alguma falar sobre o assunto? É bem provável que seja um mecanismo de escapismo), enquanto que outras simplesmente evitam e evitam enfrentar a questão numa procrastinação tão grande que a vida fica de saco cheio da pessoa e coloca na frente dela o mesmo tipo de problema inúmeras vezes até que ela se obrigue a ser forte o suficiente para enfrentá-lo.

De acordo com o dicionário Michaelis, este conceito pode ser definido como:

Medo
(ê) sm (lat metu) 1 Perturbação resultante da ideia de um perigo real ou aparente ou da presença de alguma coisa estranha ou perigosa; pavor, susto, terror. 2 Apreensão. 3 Receio de ofender, de causar algum mal, de ser desagradável. sm pl Gestos ou visagens que causam susto.

Medo é aquele sentimento desagradável que fica agitando a mente ao ponto de nos fazer querer sumir, fugir o mais rápido possível. Medo é um dos mecanismos que tanto pode nos mover adiante ou nos paralisar para sempre. Imagine o seguinte: o medo de ficar sem dinheiro leva a maioria das pessoas a trabalhar; o medo de ficar sozinho pode ocasionar a procura por um/uma parceiro/parceira e o medo da morte faz muita gente cuidar da saúde. São alguns dos efeitos positivos, todavia, como qualquer coisa em excesso, o medo pode gerar fobias: medo de barata, avião, escuro, aranhas, lugares lotados, alguma pessoa ameaçadora, etc., causando não o impulsionamento, mas a paralisação, “travar” mesmo, seja mental ou fisicamente, seja surtar, chorar ou simplesmente ficar sem reação.

Pois bem. De qualquer forma, o medo pode ser visto não só como um sentimento que perturba o coração e que mexe com nossos hormônios, mas também como uma forma de enfrentarmos desafios. Isso. Vejamos o medo agora como um desafio. É claro que a nossa mente criará os PIORES CENÁRIOS POSSÍVEIS DAQUELA SITUAÇÃO, mas não enfrentá-la só aumentará o monstrinho interno do medo.

Sim, sua mente imaginará coisas absurdas. Sim, ela vai tentar te tirar daquela situação desconfortável o mais rápido possível porque o que nosso corpo e mente gostam mesmo é da zona de conforto (o lindo e aconchegante lugar no qual tudo é agradável, mas não propicia o auto-desenvolvimento). E você pode ter certeza de uma coisa: você pode até fugir ou evitar seu desafio de uma forma ou de outra, mas de alguma forma ele voltará para você em outra época, com outra roupagem ou contexto. Mas volta. E continuará te atormentando até que seja enfrentado de frente, uma vez que estamos aqui na Terra para o auto-crescimento (que não acontece se ficarmos só dentro da nossa cama quentinha e confortável no inverno).

Meus desafios, por exemplo, podem ser bobos, mas acabaram voltando. Fosse mudar as vestimentas, o paladar ou a aversão a trabalhar com números, cada uma destas pequenas coisinhas foi evitada ao máximo e agora voltaram com tudo para serem enfrentadas. E não tem jeito. O processo de se auto-desenvolver não é fácil, mas necessário. Eu tenho receio e a cada momento crio pequenas enormes tragédias na mente para o próximo medo com o qual eu deva lidar, mas não tem como evitar. Ou enfrenta ou enfrenta. Chega uma hora na vida que não dá mais para correr para as montanhas e só nos resta sermos fortes o suficiente seja para enfrentar medos e problemas gigantescos ou monstros internos da própria mente.

E eu tenho certeza de que você também conseguirá, uma hora ou outra, enfrentar seu medo.

Lado M

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